segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FOTOS DA 8ª BIENAL DO MERCOSUL/ ENSAIOS DE GEOPOÉTICA- CAIS DO PORTO/ PORTO ALEGRE/ RS

Amigos do Palavra e Cor!

No sábado (29/10/2011) visitei os armazéns A4, A5 e A6 do cais do porto que atualmente abriga a 8ª BIENAL DO MERCOSUL- Ensaios de Geopoética. O evento acontece em vários espaços da cidade de Porto Alegre/ RS e cais é apenas mais um deles. Pretendo visitar os outros locais até o final da bienal, por enquanto, vocês poderão ter ideia do que mais me sensibilizou através das imagens que cliquei por lá. Sendo honesta, a maioria das obras não me arrebatou, espero ser mais "tocada" nos outros espaços. A seguir um material retirado do site da bienal: www.bienaldomercosul.art.br onde o curador geral da mostra comenta as obras que vi.
Espero que apreciem minhas despretensiosas imagens e que deixem recadinhos também! 
Abraço! 

Si Fig.
simonefig@terra.com.br

"Segundo José Roca, curador geral, a mostra central no Cais do Porto examina a criação de entidades transterritoriais e supraestatais que colocam em jogo a noção de nacionalidade. Essas construções político-econômicas contrastam com as noções de Nação estabelecidas há séculos na conformação dos países americanos após as lutas por independência. A exposição explora diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, suas retóricas visuais (mapas, bandeiras, escudos, hinos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafirmação e consolidação de identidade.
A ideia de cidadania está baseada etimologicamente nas noções romanas de civitas e urbanitas. Que tipo de cultura de pertencimento se dá em situações não urbanas? Onde reside a nacionalidade quando se carece de território físico? Algumas obras consideram o território rural como uma possibilidade para a utopia e o isolamento como uma condição positiva; outras analisam diversas estratégias de sustentabilidade e de coesão na ausência de território. Algumas dessas construções nacionais – que, em certos casos, possuem território mas carecem de autonomia política – estarão representadas no interior da exposição em “pavilhões” que denominamos ZAP – Zonas de Autonomia Poética.
Desde o mapa invertido de Torres García, a arte tem visitado a disciplina cartográfica para produzir mapas ativistas que não estão a serviço da dominação. A cartografia é um tema recorrente na prática curatorial recente, de modo que se torna inevitável quando se fala de território, pois nela confluem geografia, ideologia e política. A exposição reúne diversas formas de medir e representar o mundo, incluindo artistas que usam mapas para promover a mudança social, psicogeografias, rotas de derivas, mapas afetivos e diversas representações do mundo que contradizem as cartografias convencionais."
































2 comentários:

Anônimo disse...

Minha parceira de clics, não encontro palavras para definir o impacto ante
tão lindas imagens,isso é que é talento, parabéns!!!!!!!!!
Norminha Fig

Dino Nunes disse...

Eu estou produzindo um blog como atividade da disciplina de Comunicação Audiovisual e Multimídia, do curso de RP na Unisinos. Produzi uma postagem sobre a Bienal e divulguei suas fotos, espero que não se importe. Aqui estão: http://blogadino.wordpress.com/
Parabéns pelas fotos e pelo blog. Um abraço, Dino.